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31 dezembro 2013

Concurso “Procura-se Professor-Autor”

O Projeto Curta na Escola lançou em maio de 2012 o “Concurso Procura-se Professor-Autor”, com parceria executiva do Instituto Paramitas.
É muito fácil participar! Basta escolher um dos curtas do DVD Coleção Curta na Escola – Literatura Brasileira (se sua escola não foi contemplada com o DVD, pode acessar os filmes pelo site), assistir em sala de aula e depois relatar como foi a experiência junto com os alunos.
Os DVDs da Coleção Curta na Escola – Literatura Brasileira, possuem também pareceres pedagógicos, que são ideias para trabalhar com os curtas em sala de aula. Você pode inspirar-se nestes pareceres para realizar o trabalho com os alunos e produzir o seu relato, participando do concurso professor-autor!
Os Curtas
Os filmes fazem referência a grandes autores brasileiros, como Ferreira Gullar, Mario Quintana, Patativa do Assaré, Machado de Assis e Luís Fernando Veríssimo:

20 dezembro 2013

Feliz Natal e Ano Novo!

A luz da minha vida.  (The light of my life)
Neste momento de final de ano, em que naturalmente se faz um retrospecto das realizações ocorridas e se projetam expectativas, metas e conquistas para o ano que se anuncia, também nós, Secretária da Educação, Prof.ª Dr.ª Fabiana Cruvinel, e Equipe enfaticamente agradecemos a todos os professores, diretores, funcionários e colaboradores da Secretaria Municipal da Educação que compartilharam conosco os projetos e planos para a educação mariliense. Sabemos e constatamos que os resultados apresentados são reflexos do empenho e da dedicação dos trabalhadores da educação. Agradecemos, em especial, ao Prefeito Vinícius Camarinha pela adesão aos projetos e planos desta Secretaria, oferecendo total apoio às suas ações. 
Nesta dinâmica da vida, em que um ano termina e outro começa, agradecemos os planos realizados, os que estão por realizar e, com serenidade, cultivamos em nossos corações o sentimento de esperança.
Assim, desejamos a todos um FELIZ NATAL e que o ANO NOVO seja repleto de paz, alegria e possibilidades de realizações. 

17 dezembro 2013

As leis sobre diversidade

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Nem sempre quem tem deficiência está matriculado na escola regular. Para reverter esse quadro, é fundamental que pais e educadores conheçam a legislação "Desculpe, não estamos preparados." Pais de crianças com deficiência precisam saber: argumento como esse não pode impedir o filho de estudar. Professores e gestores devem lembrar: não há respaldo legal para recusar a matrícula de quem quer que seja. As leis que garantem a inclusão já existem há tempo suficiente (leia abaixo) para que as escolas tenham capacitado professores e adaptado a estrutura física e a proposta pedagógica. "Não aceitar alunos com deficiência é crime", alerta Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, procuradora da República em São Paulo. A legislação brasileira garante indistintamente a todos o direito à escola, em qualquer nível de ensino, e prevê, além disso, o atendimento especializado a crianças com necessidades educacionais especiais. Esse atendimento deve ser oferecido preferencialmente no ensino regular e tem nome de Educação Especial. A denominação é confundida com escolarização especial. Esta ocorre quando a criança frequenta apenas classe ou escola que recebe só quem tem deficiência e lá aprende os conteúdos escolares. Isso é ilegal. Ela deve ser matriculada em escola comum, convivendo com quem não tem deficiência e, caso seja necessário, tem o direito de ser atendida no contraturno em uma dessas classes ou instituições, cujo papel é buscar recursos, terapias e materiais para ajudar o estudante a ir bem na escola comum. Esse acompanhamento - a Educação Especial - nada mais é que um complemento do ensino regular. 
Alguns estados, porém, estão reconhecendo essas escolas como de Ensino Fundamental Especial, o que não é previsto em lei, para facilitar o repasse de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), contrariando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). A situação pode mudar com a regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Segundo Cláudia Dutra, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação, há negociações para aumentar o porcentual diferenciado para o aluno com necessidades educacionais especiais. Os recursos devem financiar a escolarização da criança no ensino regular e o atendimento especializado em turno distinto. "Se a rede não oferecer esse serviço, o repasse poderá ser feito para instituições sem fins lucrativos, desde que elas estabeleçam convênios com as Secretarias de Educação e cumpram exclusivamente o papel de apoiar a escolarização, e não de substituí-la", conclui Cláudia. Fonte
Rascunho de Uma Vida
Várias leis e documentos internacionais estabeleceram os Direitos das pessoas com deficiência no nosso país. Confira alguns deles
1988
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um".
1989
LEI Nº 7.853/89
Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa.
1990
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)
Garante o direito à igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito (também aos que não tiveram acesso na idade própria); o respeito dos educadores; e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular. 
1994
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
O texto, que não tem efeito de lei, diz que também devem receber atendimento especializado crianças excluídas da escola por motivos como trabalho infantil e abuso sexual. As que têm deficiências graves devem ser atendidas no mesmo ambiente de ensino que todas as demais.
1996
LEI E DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LBD)
A redação do parágrafo 2o do artigo 59 provocou confusão, dando a entender que, dependendo da deficiência, a criança só podia ser atendida em escola especial. Na verdade, o texto diz que o atendimento especializado pode ocorrer em classes ou em escolas especiais, quando não for possível oferecê-lo na escola comum.
2000
LEIS Nº10.048 E Nº 10.098
A primeira garante atendimento prioritário de pessoas com deficiência nos locais públicos. A segunda estabelece normas sobre acessibilidade física e define como barreira obstáculos nas vias e no interior dos edifícios, nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de massa.
2001
DECRETO Nº3.956 (CONVENÇÃO DA GUATEMALA)
Põe fim às interpretações confusas da LDB, deixando clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na deficiência. O acesso ao Ensino Fundamental é, portanto, um direito humano e privar pessoas em idade escolar dele, mantendo-as unicamente em escolas ou classes especiais, fere a convenção e a Constituição
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um".

16 dezembro 2013

Capes abre pré-inscrições para cursos do Parfor

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Estão abertas, até 13 de janeiro de 2014, as pré-inscrições para concorrer às vagas dos cursos de licenciatura, na modalidade presencial do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). Os cursos ofertados pelas instituições de ensino superior (IES) são inteiramente gratuitos.
Para 2014, serão ofertadas 37.816 mil vagas em diversos cursos de licenciatura pelas IES parceiras da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Para saber os dados da oferta de 2014 e fazer a pré-inscrição no curso desejado é necessário acessar a Plataforma Freire.
A comprovação do exercício da docência é verificada no ato da pré-inscrição, assim, os professores, para realizar suas pré-inscrições, devem estar cadastrados no Educacenso na função “Docente” ou “Tradutor Intérprete de Libras”.
Validação
As pré-inscrições deverão ser validadas na Plataforma Freire pelas secretarias de educação estadual ou municipal a qual o professor está vinculado, no período de 14 de janeiro a 28 de fevereiro de 2014. É importante ressaltar que a pré-inscrição e a validação não garantem a matrícula do professor. A realização da matrícula depende de aprovação em processo seletivo definido pela IES e do atendimento às regras do programa para a formação das turmas.
Parfor
O Parfor oferece turmas especiais em cursos de primeira licenciatura, para docentes em exercício na rede pública de educação básica que não tenham formação superior ou que, mesmo tendo esta formação, queiram realizar o curso na disciplina que atua em sala de aula e para a qual não tem a formação; segunda licenciatura, para docentes em exercício há pelo menos três anos na rede pública de educação básica e que atuam em área distinta da sua formação inicial; e formação pedagógica, para docentes graduados não licenciados que se encontram em exercício na rede pública de educação básica.
Mais informações pela Central de Atendimento (0800 616161, opção 7) ou pelo Fale Conosco, opção Educação Básica/Plataforma Freire.
Autor: Capes/MEC

Prorrogado prazo para preencher questionários da ANA

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O preenchimento e envio on-line dos questionários contextuais da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) teve o prazo prorrogado e poderá ser realizado até 30 de dezembro. O prazo anterior era 15 de dezembro.
Os questionários são respondidos pelos diretores e professores de turmas do terceiro ano do ensino fundamental em escolas públicas de todo o país. Os professores, cadastrados pelos diretores das instituições de ensino, recebem por mensagem eletrônica o login e a senha de acesso aos formulários.
As respostas ao questionário permitirão ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) obter informações sobre as condições de infraestrutura, formação docente, gestão da unidade escolar e organização do trabalho pedagógico, dentre outras.
A ANA compõe o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), cujas provas foram aplicadas entre os dias 11 e 21 últimos a aproximadamente 7,6 milhões de estudantes. Desse total, 2,6 milhões, em 55 mil escolas, fizeram provas de leitura e escrita e de matemática da ANA, que avaliaram estudantes matriculados no terceiro ano do ensino fundamental em escolas públicas das zonas urbana e rural organizadas no regime de nove anos. As provas foram aplicadas em todas as turmas regulares e a uma amostra de turmas multisseriadas.
Autor: Inep

13 dezembro 2013

A desigualdade social: rumo a um Brasil mais justo - Por Letícia Vieira da Silva

A todo instante estamos de frente com a desigualdade social, em quase todos os lugares que vamos ela está presente.
Quando vemos pessoas pedindo esmolas, crianças vendendo balas nos semáforos para ajudar a família, também ao nos depararmos luxuosos condomínios fechados para poucas famílias nos locais mais nobres das cidades e pensamos que a maioria das pessoas moram em favelas sem o mínimo necessário, percebemos o quanto esse nosso Brasil é desigual social e economicamente.
Além disso, desvios de verbas públicas da educação, saúde, habitação, etc, contribuem para aumentar essa desigualdade.
Temos que fiscalizar, cobrar nossos direitos nos informantes se o dinheiro dos impostos estão sendo empregados corretamente. É justo reivindicarmos as melhorias que queremos, mas sem este quebra-cabeça que vemos hoje nas manifestações, pois todos nós temos que pagar para reconstruir o que foi danificado sendo que este dinheiro sairá dos impostos pagos que poderia ser utilizada na educação, saúde, moradia, etc.
Portanto, fazer a sua parte não é apenas dar um dinheiro para as pessoas pobres, também temos que cobrar os nossos direitos procurar nos informar e saber se o dinheiro dos impostos está sendo realmente revertido para melhorar o atendimento nos postos de saúde, nas escolas etc e também cumprir nossos deveres conservando o que já temos, por exemplo: não pixando muros, preservando praças, não quebrando lojas, não jogando lixo nas ruas, nos terrenos baldios...
Pensa que é muito difícil acabar com a desigualdade social mas temos que fazer a nossa parte contribuindo para melhorar essa situação injusta que se instalou no Brasil. Se cada um fizer a sua parte, teremos um país melhor!

12 dezembro 2013

João Victor - Por Élie Bajard


A reconstrução do próprio nome por João Victor de quatro anos de idade na classe de Daniele, relatada por Joice, é um fato importante. A criança realizou a tarefa tendo ao seu dispor os caracteres móveis de seu nome numa caixinha e ao alcance dos olhos, como modelo, uma tira com esse mesmo nome.
Não somente João Victor reconheceu seu nome na tira em meio de outras relativas aos dos colegas, como fez uma grande parte da turma, mas também se mostrou capaz de reconstruí-lo com caracteres móveis. Assim, copiou seu nome.
Tal tarefa se torna possível porque esse tipo de cópia não exige desenhar o caractere, apenas escolhê-lo e colocá-lo no lugar certo, gesto que se assemelha ao gesto do usuário do smartphone ou do tablete, que não desenha mais o caractere com lápis, mas clica no teclado virtual. É necessário notar que a tarefa infantil é mais complexa do que aquela do usuário do tablete, na medida em que João Victor deve escolher a orientação do caractere, enquanto o teclado virtual poupa o usuário dessa necessidade. Assim, vimos o João Victor apresentar o caractere /o/ na orientação errada, antes de colocá-lo na orientação certa, com a linha pontilhada embaixo. É preciso mencionar que o caractere móvel é um elemento “discreto”, manuseável pela criança, enquanto a escrita cursiva não apresenta o limite preciso do caractere.
Uma segunda circunstância facilita a tarefa de Victor. Como a abordagem da escrita escolhida pela professora Daniele não exige um pressuposto fonológico, a criança dessa idade - sem consciência fônica - pode cumprir a tarefa. É exatamente para essa tarefa que Celestin Freinet convidava seus alunos, ou seja, construir com os tipos da imprensa textos a serem impressos, colocando em jogo apenas gestos dos dedos, guiados pelos olhos. 
Essas condições de produção de escrita possibilitam o surgimento dessa competência infantil que não ocorria no passado com o uso do lápis e que não ocorre nos métodos vigentes, que convidam a criança a procurar as relações letra/som imediatamente depois da fase do reconhecimento do nome enquanto objeto compacto. 
Essa prática infantil que reproduz a experimentação do Arrastão faz surgir um funcionamento da escrita que leva em conta apenas a configuração gráfica, fora de qualquer relação letra/som. Essa configuração é, para Victor, diretamente ligada ao significado: sua consciência de si. Para ele o caractere /c/, sem valor sonoro, participa da constituição de seu nome tanto quanto os demais caracteres. O nome Victor, até então formado na sua língua oral apenas por um significado vinculado a uma concatenação sonora, se torna agora um signo mais complexo, formado por três instâncias: um significado, um significante sonoro e outro gráfico. A configuração gráfica funciona então sobre o modelo da língua oral. Nesta última a concatenação dos cinco fonemas [vitor] é vinculada pela língua portuguesa a um determinado significado. Do mesmo modo para a criança observada, os seis caracteres /v_i_c_t_o_r/ formam o nome dele. Tanto a conjunção de caracteres /v_i_c_t_o_r/ quanto a conjunção de fonemas [vitor] remetem à consciência de si do menino. Podemos chamar esse código de tipográfico ou mesmo de ortográfico (grafia certa); nele configuração gráfica e significado estão ligados pela norma portuguesa. 
Ora, essa prática infantil surgida na turma da Daniele aparece como um segundo momento, depois da etapa semiótica do uso da silhueta do nome, na qual a criança manuseia uma unidade compacta, ainda não passível de partição. Etapa presente na proposta da professora, quando ela convida as crianças a reconhecerem o nome de cada um no meio das tiras da classe inteira.
Curiosamente esse código “tipográfico” ou “ortográfico” aparece nos métodos vigentes ou nas pesquisas apenas como última etapa da alfabetização, através da “rota lexical” do método fônico ou da “fase “ortográfica” do construtivismo brasileiro e poderíamos acrescentar que ela nunca aparece nos analfabetos funcionais que permanecem presos ao sistema alfabético. Ao contrário, podemos dizer que o João Victor já está construindo uma consciência gráfica que o leva a considerar que qualquer caractere tem efeito sobre o significado. Claro, a prática de João Victor que reconstrói seu nome através da cópia deverá ser complementada por um domínio mais avançado do nome, o que ocorrerá apenas quando for capaz de escrever seu nome sem modelo, o que necessitará outras aprendizagens. 
Élie Bajard
2013/11/23

A descoberta das coisas que eu nunca vi - CMEI “Lar da Criança”

A CMEI “Lar da Criança” em parceria com a rádio Jovem Pan realizou no dia 10/12/13, período da manhã a gravação de um CD de poemas recitados pelas crianças do Infantil I sob a orientação da Professora Lígia Maria Casadei. O projeto denominado “A descoberta das coisas que eu nunca vi” foi realizado ao longo do ano e as crianças recitaram diferentes poemas de diversos poetas como: José Paulo Paes, Ruth Rocha, Cecília Meirelles, Gonçalves Dias entre outros. O encanto oportunizado pela poesia é destacado pelo poeta José Paulo Paes (1996...) ao afirmar: “A poesia tende a chamar à atenção das crianças para as surpresas que podem estar escondidas na língua que ela fala todos os dias sem dar conta deles”. Durante as gravações foi nitidamente percebido este envolvimento, interesse e prazer das crianças.
Fotos:

07 dezembro 2013

Formatura dos alunos da Educação de Jovens e Adultos

A ‘Educação de Jovens e Adultos’ (EJA) da Prefeitura Municipal de Marília realizou nesta quinta-feira, dia 5, a solenidade de formatura dos alunos que concluem este ano o 2º termo do Ensino Fundamental (1º ciclo). São alunos dos polos em funcionamento nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental: Américo Capelozza, Nelson Gabaldi, Nicácia Garcia Gil, Nivando Mariano dos Santos e Olímpio Cruz.
A solenidade, aberta aos familiares, foi promovida a partir das 20 horas nas dependências do Sest Senat de Marília, localizado na Avenida Doutor Durval Menezes, Nº 1901, Núcleo Habitacional Nova Marília, Marília, SP
SEST SENAT - Marília - SP
Os formandos receberam certificados que dão direito a prosseguir nos estudos no ensino regular. “É um momento importante na vida desses alunos que, por fatores diversos, não puderam concluir os estudos na idade certa”, destacou a educadora Fátima Leiva Gatti representando neste ato a secretária da Educação professora Doutora Fabiana Rodrigues Cruvinel que não pode estar presente devido a uma viagem profissional ao exterior. 
Que a educação seja o processo através do qual o indivíduo toma a história em suas próprias mãos, a fim de mudar o rumo da mesma. Como? Acreditando no educando, na sua capacidade de aprender, descobrir, criar soluções, desafiar, enfrentar, propor, escolher e assumir as consequências de sua escolha. Mas isso não será possível se continuarmos bitolando os alfabetizandos com desenhos pré-formulados para colorir, com textos criados por outros para copiarem, com caminhos pontilhados para seguir, com histórias que alienam, com métodos que não levam em conta a lógica de quem aprende. (FUCK, 1994, p. 14 - 15)
FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de Adultos. Relato de uma experiência construtivista. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
Entrada dos formandos:

Fotos:

06 dezembro 2013

Leitura e interpretação: como promover esse encontro?

Precisamos pensar em, pelo menos, 2 questões: a primeira diz respeito ao modo como nós, professores, trabalhamos com a leitura em sala de aula, e a segunda, a maneira como nossos alunos entendem a relação entre ler e conhecer/aprender. Falarei delas ao mesmo tempo, a fim de refletir com vocês, tomando como referência práticas em sala de aula.
Como já alertei (...), fazemos um trabalho com a leitura bastante vinculado a cobranças, sem objetivo e sentido para os alunos. Outras vezes, estabelecemos objetivos bem claros e interessantes, mas acabamos cometendo o equívoco de explorar o texto apenas pela decodificação e localização de informações.
Mas será que estabelecer a relação entre letras e sons na formação de palavras e levar os alunos a localizar informações no texto não é um trabalho importante de leitura?
A resposta que me parece mais completa é sim, esse trabalho é importante, porém insuficiente. Vamos analisar bem de perto essa questão?
Pensando nas salas de aula do 7º ano, realidade comum das professoras Manuela e Raquel, entendo que tais dificuldades de interpretação de textos não estejam voltadas à alfabetização, no sentido do conhecimento do alfabeto, valor sonoro das letras, orientação da leitura (esquerda para direita, de cima para baixo) entre outras capacidades básicas. Assim, o que falta a esses alunos? Acredito que seja entender que a leitura de um texto promove aprendizado, conhecimento (sobre as palavras, autores, histórias, gêneros…), diversão e possibilidade de escrever sob o efeito de tudo que se aprendeu, ou seja, registrar por escrito opiniões, curiosidades, modos de organizar textos e articular informações que são apreendidos pela leitura.
Assim, se nossos alunos têm dificuldades para dialogar com os textos, vamos fazer isso com eles, provocando discussões coletivas; se não conseguem ultrapassar o limite do ler por obrigação, sofrendo a cada página, vamos conversar com eles e definir juntos o que será lido; se leem um texto e não respondem às questões corretamente, vamos analisar quais capacidades de leitura estão sendo propostas nessas perguntas, localizar as principais dificuldades e trabalhar para que os alunos possam avançar.
Precisamos sempre nos perguntar: em que medida o modo como os alunos leem tem relação com a forma como trabalho com a leitura? Mais uma vez, não se trata de apontar culpados pelo trabalho (não ou mal) feito anteriormente, mas apostar na nossa condição de favorecer uma reflexão consistente, iniciada por um claro diagnóstico de dificuldades e saberes dos alunos sobre a leitura. Para terminar, retomo a pergunta do Gildasio, “que tipo de leitura devo levar até eles?”, para dizer que antes de pensarmos nas próximas leituras, temos de olhar para trás, investigar a história de nossos alunos como leitores para, assim, eleger o gênero mais conhecido pela maioria para explorar capacidades de leitura, cientes de que eles sabem sobre o gênero e terão o que dizer. A partir disso, um outro gênero, envolvendo a mesma temática, poderá aparecer, favorecendo o trabalho de comparação, relação entre textos e ampliação de conhecimentos.
Uma dica final, que serve como uma espécie de convite: vamos olhar a leitura para além das palavras escritas, considerando outras linguagens, convidando nossos alunos a explorar as variadas formas de ler, conhecer, investigar e aprender com/pela leitura, de modo a levá-los a uma análise mais consistente e crítica dos textos!
Obrigada pelo envio das perguntas, excelente trabalho a todos, um abraço e até já,
Participe!

05 dezembro 2013

6ª edição do Concurso "Cartaz 3 de Dezembro / Dia Internacional das Pessoas com Deficiência"

O Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. lançou a 6ª edição do Concurso "Cartaz 3 de Dezembro / Dia Internacional das Pessoas com Deficiência", cujo prêmio tem um valor pecuniário de 500 euros.
Os Vencedores em 2013 do Concurso Nacional do Cartaz alusivo ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência - 3 de dezembro foram Adelino Geraço e Fernando Antero. Foi atribuída uma menção honrosa à dupla Beatriz Branco e Guilherme Lobo.
Este concurso tem por objetivo premiar o trabalho gráfico que melhor represente a mensagem subjacente à comemoração deste dia, nomeadamente celebrar os direitos das pessoas com deficiência e sensibilizar a sociedade para combater os preconceitos e obstáculos que impeçam estes cidadãos de exercer os direitos e participar ativamente em todos os aspectos da vida política, social, econômica  cultural e artística.
Com esta iniciativa pretende-se igualmente envolver todos os cidadãos, de todas as idades, em grupos ou individualmente, na sensibilização para os direitos da igualdade de oportunidades e não-discriminação das pessoas com deficiência.
O cartaz vencedor será divulgado, a nível nacional, e utilizado como suporte na promoção da campanha relativa à comemoração do dia 3 de dezembro / Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.Fonte
Cartazes vencedores em edições anteriores 




APAE Brasil: Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

O dia internacional das pessoas com deficiência (3 de dezembro) é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural. A cada ano o tema deste dia é baseado no objetivo do exercício pleno dos direitos humanos e da participação na sociedade, estabelecido pelo Programa Mundial de Ação a respeito das pessoas com deficiência, adotado pela Assembleia Geral da ONU em 1982Fonte

AS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL DE MARÍLIA ESTÃO EM FESTA

As escolas municipais de ensino fundamental do município de Marília estão encerrando o ano letivo com grandes festejos e comemorações. No dia 29 de novembro, a EMEFEI Roberto Caetano Cimino comemorou o encerramento do I Ciclo do Ensino fundamental com uma bela homenagem aos alunos do quinto ano. A festa contou com a presença vivaz de Sérgio Lopes Sobrinho, nosso querido Vice-Prefeito que animou a festa parabenizando a direção, alunos e pais. Os alunos formandos do 5º ano receberam um volume dos livros da coleção de Geronimo Stilton. Os título presentados foram: O meu nome é Stilton, Geronimo Stilton; A maratona mais louca do mundo e S.O.S Perdido no espaço!. Parabenizamos a diretora Marilu Alves Ângelo Pereira e toda equipe escolar pelo sucesso da festa.
Na manhã de sábado, dia 30 de novembro, participamos de outro momento festivo, a 1ª Mostra Pedagógica de 2013, preparada pela EMEF Paulo Freire. Os professores e alunos prepararam apresentações de teatro e a exposição dos trabalhos elaborados pelos alunos no corrente ano. A animação era geral, pois participaram do evento os familiares e amigos dos alunos, assim como toda a comunidade. Parabenizamos o professor Fábio Borges dos Santos e toda equipe escolar pela bela apresentação da escola.
Fotos:

Relatório de observação da aula da professora Daniele da EMEI Leda Casadei - PROcle - Professor Doutor Élie Bajard

A professora iniciou a aula com uma dinâmica de apresentação do nome. As crianças estavam sentadas em círculo e as placas com o nome distribuídas pelo chão: rosa com os nomes das meninas e azul com os nomes dos meninos. Ao cantar um trecho da música “Se eu fosse um peixinho”, a professora dizia o nome de uma criança que levantava e localizava sua placa no chão, dirigindo-se à mesa.
Na mesa, depois que todos tinham localizado seu nome e estavam de posse da placa, a professora entregou uma caixinha com as letras do nome de cada criança. A tarefa consistia em montar o nome.
Neste momento, a professora convidou os observadores de sua aula para auxiliar as crianças e, portanto, me aproximei do aluno João Victor e do Mateus. Fui observando como eles realizavam a atividade e interagindo com os dois quando necessário.
As duas crianças montaram seu nome com grande facilidade. O Mateus inverteu algumas letras colocando-as de ponta cabeça, mas quando eu mostrei a linha pontilhada, ele conseguiu corrigir.
O João Victor também montou seu nome rapidamente. Solicitei que trocasse sua caixinha com a do Mateus. Quando ele pegou o novo nome para montar, apontou as letras ‘a’ e ‘t’ e me disse que aquelas estavam também no seu nome. Ao término da atividade, eles destrocaram as caixas e montaram o seu nome novamente. Depois do nome montado, disse que meu filho se chama [vitor]. Tirei a letra ‘c’ do meio do nome dele e juntei as demais letras repetindo o nome [vitor]. João Victor olhou, mas imediatamente devolveu a letra ‘c’ a seu devido lugar. Nesse momento, perguntei se ele se chamava [vitor], ou [victor], (relacionando a grafia à pronúncia) e ele respondeu repedindo seu nome [vitor]. De fato o ‘c’ do seu nome gráfico não é pronunciado.
Na seqüência, pedi as letras do nome dele para montar o meu, “Joice”, e como faltava a letra ‘e’, disse que a pediria emprestado do nome do Mateus. Depois de ter montado meu nome, ele olhou, tirou a letra ‘e’ devolvendo-a para o amigo e acrescentou a letra ‘o’ do nome dele, criando a palavra que não existe ‘joico’. Pronunciei esta palavra e ele riu, pois percebeu que ela não existia.
Avaliando a aula
O que me chamou a atenção em primeiro lugar foi a facilidade e a rapidez com que as crianças de quatro anos montaram os nomes. Além disso, a maioria conseguiu encontrar a placa do seu nome no chão.
Em segundo lugar, ao conversar com João Victor notei que ele não aceitou a retirada da letra ‘c’ ao montar o nome do meu filho (Vitor). É como se me dissesse: “só posso escrever esse nome utilizando o ‘c”. Depois de pensar a respeito da relação entre as unidades da oralidade e as da escrita, vejo que ela é imperfeita. Na verdade, nunca acreditei na eficiência dessa relação, mas não tinha argumentos teóricos claros que me auxiliassem. Apenas agora me dou conta que minha interferência pretendia mostrar para ele que existia outra possibilidade de escrever o nome sem a letra ‘c’. 
Em terceiro lugar, percebi que o João Victor conseguiu identificar as letras do seu nome que também fazem parte do nome Mateus, sem precisar se apoiar nos nomes das letras. Ele apenas me disse: “essa aqui e essa aqui têm no meu nome”. No entanto, na escola os professores perdem muito tempo ensinando os nomes das letras, como se isto fosse condição necessária para aprender a ler e escrever. É comum os professores afirmarem que seus alunos não aprendem porque não sabem nem nomear as letras. 
Por fim, outro fato que me chamou a atenção foi ele não aceitar que eu colocasse a letra do nome do amigo para completar o meu nome. Acredito que ele tenha pensado que sendo o nome sua propriedade, não pode ser misturado aos demais. Por isso ele tentou colocar uma letra do seu nome. Depois ele pegou a letra ‘e’ do nome do amigo e literalmente a jogou para longe.
Joice Ribeiro Machado
Vídeo da aula:

04 dezembro 2013

PROGRAMA DE ATENDIMENTO DE FÉRIAS - JANEIRO DE 2014

Irá até sexta-feira (06/12) as inscrições para o atendimento de férias nas EMEIs e Berçários de Marília. Foram selecionadas 4 escolas da Rede Municipal, uma em cada região da cidade, para realizar o atendimento de férias escolares com início previsto para 02 de janeiro e término em 30 de janeiro de 2014.
As escolas pólo são: 
Zona Norte – EMEI ESTRELINHA DOURADA 
Rua: Álvaro Lourenço dos Santos, 159 – Bairro Jânio Quadros 
As escolas compreendidas por essa região e que receberão atendimento na escola pólo são: EMEI Criança Feliz, EMEI 1,2... Feijão com Arroz, EMEI Primavera, EMEI Leda Casadei, EMEI Cantinho do Sossego, EMEI Branca de Neve, EMEI Roda Pião, EMEI Bem Me Quer (alunos do Infantil I e II) e Restaurante Infantil
Zona Sul – EMEI SAMBALELÊ 
Rua Guararapes, 440 - Jardim Monte Castelo 
As escolas compreendidas por essa região e que receberão atendimento na escola pólo são: EMEI Sementinha, EMEI Balão Mágico, EMEI Bem Te Vi, EMEI Pingo de Gente, EMEI Raio de Sol, EMEI Arco Íris, EMEI Amor Perfeito.
Zona Oeste – EMEI Dr. FERNANDO MAURO 
Rua: Aimorés, 38 - Bairro Salgado Filho
As escolas compreendidas por essa região e que receberão atendimento na escola pólo são: EMEI Beija Flor, EMEI Chapeuzinho Vermelho, CMEI Lar da Criança, EMEI Copo de Leite
Zona Leste – BERÇÁRIO CURUMIM 
Rua: Paraíba, 280 - Bairro Marília
As escolas compreendidas por essa região e que receberão atendimento na escola pólo são: EMEI Bem Me Quer (alunos do Maternal I e II), EMEI Saci Pererê e Berçário Irmão Maurício
Já os Berçários Municipais, terão atendimento previsto com a abertura de todas as Unidades, a saber: 
Zona Norte – Berçário Favo de Mel 
Zona Sul – Berçário Nossa Senhora da Glória 
Zona Oeste – Berçário Mãe Cristina 
Zona Leste – Berçário Curumim ( Atendendo alunos do Saci Pererê e Irmão Maurício bem como alunos do Maternal I e II da EMEI Bem Me Quer) 
Orientações:
- A Secretaria Municipal da Educação informa que as inscrições nas Unidades Escolares se encerram em 06/12/2013, sexta-feira.
- O atendimento estará á disposição dos alunos matriculados no período integral das EMEIs-Creches e Berçários.
- Os alunos das EMEIs terão direito ao transporte escolar que sairá de fronte a escola onde estudam até a escola Pólo.
- Aos alunos dos Berçários não haverá transporte, uma vez que funcionarão todas as Unidades e estes alunos ficarão no local de origem.
- As crianças serão atendidas por professores e funcionários da Rede Municipal designados para prestar serviços nas Unidades em funcionamento.
- As crianças serão recepcionadas às 8h00 e a saída será das 15h00 até às 17h00
Os pais interessados deverão:
1. Procurar a direção da EMEI para preencher a Ficha de Inscrição, junto com a Declaração de Trabalho dos responsáveis, no período de 02 a 06 de dezembro de 2013
2. Apresentar Declaração de Trabalho original, que comprove o trabalho dos pais durante o mês de janeiro de 2014.

Agradecimento às Diretoras de Escolas Municipais de Educação Infantil pelas formaturas dos dias 28, 29 e 30 de novembro de 2013.

A Secretária Profª Dra. Fabiana Rodrigues Cruvinel em nome da Secretaria Municipal da Educação de Marília agradece o brilhante trabalho realizado pelas Diretoras e Equipes das Escolas Municipais de Educação Infantil Cantinho do Sossego, Beija Flor, Estrelinha Dourada, Leda Ap. Martins Casadei, Príncipe Mikasa, Branca de Neve, Sítio do Pica Pau Amarelo, Balão Mágico, Bem Te Vi, Pingo de Gente, Raio de Sol, Sambalelê, Sementinha, Amor Perfeito e da EMEFEI Chico Xavier. 

Seminário debate experiências da educação integral no mundo

(Foto: Undime)
(Foto: Undime)
O 2º Seminário Internacional de Educação Integral em Jornada Ampliada discute a importância da educação integral para a formação da criança e do adolescente e apresenta experiências internacionais sobre o tema. Realizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, o encontro acontece até esta sexta-feira, 29, em Brasília.
A jornada escolar de sete horas diárias que caracteriza a educação integral é implantada pelo governo federal por meio do programa Mais Educação, coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC com as secretarias estaduais e municipais de Educação.
Criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, o Mais Educação aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O objetivo é aumentar, além do tempo, os espaços e oportunidades educativas.
De acordo com a diretora de currículos e educação integral da SEB, Jaqueline Moll, o seminário apresenta um balanço das ações do Mais Educação em seis anos de atividades. “As experiências podem servir como base comparativa, para conhecer as demandas da educação integral no mundo contemporâneo e as políticas públicas que as afetam”, disse ela. Desde sua implantação, em 2008, o programa passou de 1.380 escolas, naquele ano, para 49.510, este ano.
Confira aqui a reportagem produzida pela Undime sobre o Seminário.
Autor: MEC

Questionários da ANA devem ser preenchidos até 15 de dezembro


Diretores e professores de turmas do terceiro ano do ensino fundamental em escolas públicas de todo o país têm prazo até 15 de dezembro para preencher e enviar on-line os questionários contextuais da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). Os professores, cadastrados pelos diretores das instituições de ensino, recebem por mensagem eletrônica o login e a senha de acesso aos formulários.
As respostas ao questionário permitirão ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) obter informações sobre as condições de infraestrutura, formação docente, gestão da unidade escolar e organização do trabalho pedagógico, dentre outras.
A ANA compõe o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), cujas provas foram aplicadas entre os dias 11 e 21 últimos a aproximadamente 7,6 milhões de estudantes. Desse total, 2,6 milhões, em 55 mil escolas, fizeram provas de leitura e escrita e de matemática da ANA, que avaliaram estudantes matriculados no terceiro ano do ensino fundamental em escolas públicas das zonas urbana e rural organizadas no regime de nove anos. As provas foram aplicadas em todas as turmas regulares e a uma amostra de turmas multisseriadas. Fonte
Autor: Inep

03 dezembro 2013

Sete motivos para um professor criar um blog

Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.
Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com frequência para serem comentados.
Esse gênero foi rapidamente assimilado por jovens e adultos do mundo inteiro, em versões pessoais ou profissionais. A novidade é tão recente; e o sucesso, tamanho, que em seis anos, desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo “blog”, e, só no Brasil, aparecem 835 mil resultados hoje. 
No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.
Não é à toa que tantos jovens e adultos começaram a se divertir publicando suas reflexões e sua rotina e que tantos profissionais, como jornalistas e professores, começaram a entrar em contato com seu público e seus alunos usando esse meio de comunicação. No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e não é porque a academia ainda não disse ao professor que ele pode usar um blog que essa forma de comunicação deve ser deixada de lado. Com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos. Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.
1- É divertido
É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique “viciado” em fazer posts e ler comentários. 
2- Aproxima professor e alunos
Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar ideias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.
3- Permite refletir sobre suas colocações
O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.
4- Liga o professor ao mundo
Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço. Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.
5- Amplia a aula
Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.
6- Permite trocar experiências com colegas
Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)
7- Torna o trabalho visível
Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?
Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu! Fonte
Visualizações de página do blog da SME
Referências bibliográficas:
KOMESU, Fabiana Cristina. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
LEARNING and Leading with Technology. BlogOn, 2005. vol 32, n. 6.